A Eletrobras foi autorizada a realizar investimentos que somam mais de R$ 221 milhões em quatro empreendimentos de modernização e expansão do sistema elétrico brasileiro. Os projetos, que foram aprovados por unanimidade pela Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) em reunião pública realizada nesta terça-feira (28/01), envolvem reforços em linhas de transmissão e subestações localizadas nos estados de Mato Grosso e Bahia.
As intervenções incluem a modernização de 33 km da linha de transmissão entre Sapeaçu e Santo Antônio de Jesus e 47 km entre Itapebi e Eunápolis, incluindo reforços de pequeno porte nas subestações, no estado da Bahia, além da ampliação e modernização das subestações de Rondonópolis e Sinop, no estado de Mato Grosso. Esses empreendimentos contribuirão para a construção de um sistema elétrico mais seguro, eficiente e confiável, com a capacidade de suportar os desafios do crescimento econômico e da expansão urbana dessas regiões.
Os investimentos vão gerar uma Receita Anual Permitida (RAP) conjunta de R$ 36,7 milhões para a Eletrobras. O projeto da linha de transmissão entre Sapeaçu e Santo Antônio de Jesus contará com um investimento autorizado de R$ 64,6 milhões e trará um RAP de R$ 10,6 milhões. Já o projeto entre Itapebi e Eunápolis, com um investimento autorizado de R$ 92 milhões, gerará um RAP de R$ 15,1 milhões. Por sua vez, a modernização das subestações de Rondonópolis e Sinop, que exigirá um investimento autorizado de R$ 32,4 milhões em cada, resultará em um RAP de R$ 5,5 milhões para cada uma.
“Com essas iniciativas, a Eletrobras reafirma seu compromisso com a melhoria contínua da infraestrutura elétrica, atendendo à crescente demanda por energia e impulsionando o desenvolvimento sustentável dessas regiões. As melhorias aprovadas garantem não apenas energia mais confiável e eficiente, mas também um sistema robusto que acompanha o desenvolvimento sustentável das localidades atendidas”, afirma o vice-presidente de Regulação, Institucional e Mercado da Eletrobras, Rodrigo Limp.
O prazo para a execução das obras é de até 30 meses, alinhado com as metas do Plano de Outorgas de Transmissão e Expansão de Energia (POTEE) 2024, estabelecido pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), com base nos estudos emitidos Empresa de Pesquisa Energética (EPE).