Eletrobras
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Sobre a​​​​​ Eletrobras

Somos líderes em geração e transmissão de energia elétrica no país e contribuímos para que a matriz energética brasileira seja uma das mais limpas e renováveis do mundo.

Maior companhia do setor elétrico da América Latina, somos uma empresa de capital aberto. Adotamos estratégias voltadas para governança e conformidade, excelência operacional, disciplina financeira, atuação sustentável e valorização das pessoas e, por meio de nossas empresas, estamos presentes em todas as regiões do Brasil.

Eletrobras em números

Maior empresa de geração de energia elétrica brasileira, com capacidade geradora equivalente a 22% do total da capacidade instalada do país.

Cerca de 97% da nossa capacidade instalada vem de fontes com baixa emissão de gases de efeito estufa.

Empresa líder em transmissão de energia elétrica no Brasil, com 38,49% do total das linhas de transmissão do Sistema Interligado Nacional em sua rede básica.​


Empresas Eletrobras

​Contribuímos para os sistemas de geração e transmissão de energia elétrica do Brasil por intermédio das nossas subsidiárias Eletrobras CGT Eletrosul, Chesf e Eletronorte. Além de principal acionista dessas empresas, controlamos a Eletrobras Participações S.A. (Eletrobras Eletropar). A subsidiária Eletrobras Furnas foi incorporada à estrutura da holding em julho de 2024.​

Somos associados ao Centro de Pesquisas de Energia Elétrica (Cepel), associação civil sem fins lucrativos, pessoa jurídica de direito privado fundada pelas empresas Eletrobras. A inovação tecnológica e a pesquisa científica são valores das empresas Eletrobras. Saiba mais sobre o Cepel.

Para a viabilização da desestatização, concluída em junho de 2022, foi realizada uma reestruturação societária que segregou a participação da Eletrobras na Itaipu Binacional e transferiu o controle sobre a Eletronuclear para a estatal Empresa Nacional de Participações em Energia Nuclear e Binacional (ENBPar), para que as duas empresas permanecessem com a União, conforme determina a legislação. ​

Acesse os sites das nossas empresas:​


Eletrobras no Mund​​o​

​Iniciamos, em 2008, o nosso processo de internacionalização, realizando os primeiros estudos sobre aproveitamentos hidrelétricos, linhas de transmissão e geração de energia renovável no continente americano. Hoje, a nossa atuação internacional está focada na integração elétrica da América Latina, minimizando riscos ambientais e utilizando fontes renováveis de energia, tendo em vista o relevante potencial hidrelétrico da região. 

Como consequência do processo de internacionalização, entrou em operação o parque eólico Artilleros (65 MW), localizado no Departamento de Colônia, no Uruguai. O parque foi inaugurado em 2015 e é fruto da associação, na Sociedade de Propósito Específico (SPE) uruguaia Rouar S.A., entre a nossa empresa e a Administración Nacional de Usinas y Trasmisiones Eléctricas (UTE).​​ 

​Interconexões regionais 

Operamos linhas de transmissão que interligam o Brasil com a Argentina, com o Uruguai e com a Venezuela.​​

Em 2016, entrou em operação uma nova interligação entre Brasil e Uruguai, com capacidade de 500 MW, conectando o município de Candiota, no Rio Grande do Sul, e o balneário de Punta del Leste, no Uruguai. ​

História   ​

A criação da Centrais Elétricas Brasileiras S.A. (Eletrobras) foi proposta em 1954 pelo presidente Getúlio Vargas. O projeto enfrentou grande oposição e só foi aprovado após sete anos de tramitação no Congresso Nacional. Em 25 de abril de 1961, o presidente Jânio Quadros assinou a Lei 3.890-A, autorizando a União a constituir a Eletrobras. A instalação da empresa ocorreu oficialmente no dia 11 de junho de 1962, em sessão solene do Conselho Nacional de Águas e Energia Elétrica (CNAEE), no Palácio Laranjeiras, no Rio de Janeiro, com a presença do presidente João Goulart.

A Eletrobras recebeu a atribuição de promover estudos, projetos de construção e operação de usinas geradoras, linhas de transmissão e subestações destinadas ao suprimento de energia elétrica do país. A nova empresa passou a contribuir decisivamente para a expansão da oferta de energia elétrica e o desenvolvimento do país.

As reformas institucionais e as privatizações na década de 1990 acarretaram a perda de algumas funções da estatal e mudanças no perfil da Eletrobras. Nesse período, a companhia passou a atuar também, por determinação legal e transitoriamente, na distribuição de energia elétrica, por meio de empresas nos estados de Alagoas, Piauí, Rondônia, Acre, Roraima e Amazonas. A Eletrobras encerrou suas atividades no setor de distribuição em 2018.

O processo fez parte de uma ampla reestruturação societária com a redução do número de Sociedades de Propósito Específico (SPEs) até 2021, além da criação da Eletrobras CGT Eletrosul, a partir da fusão das operações das subsidiárias Eletrobras Eletrosul e Companhia de Geração Térmica de Energia Elétrica (Eletrobras CGTEE) e da incorporação da Eletrobras Amazonas GT pela Eletrobras Eletronorte.

Em fevereiro de 2021, a Medida Provisória nº 1.031/2021 permitiu a inclusão da Eletrobras no Programa Nacional de Desestatização (PND), possibilitando a contratação, pelo BNDES, dos estudos técnicos necessários para a estruturação da operação. Em julho, a conversão dessa medida provisória na Lei nº 14.182/2021 garantiu a autorização legislativa indispensável para o prosseguimento da privatização. Três meses depois, em outubro de 2021, foi publicada a resolução do Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), que aprovou a modelagem da desestatização.

O Tribunal de Contas da União (TCU) se manifestou por duas vezes sobre a desestatização da Eletrobras. Na primeira, em fevereiro de 2022, quando aprovou o valor adicionado pelas novas outorgas de concessão de geração de energia elétrica e, na segunda, em maio deste ano, quando validou a modelagem da desestatização da empresa. O processo contou com contribuições do TCU e do Congresso Nacional para sua efetivação.

Para a viabilização da desestatização, foi realizada uma reestruturação societária que segregou a participação da Eletrobras na Itaipu Binacional e transferiu o controle sobre a Eletronuclear para a estatal Empresa Nacional de Participações em Energia Nuclear e Binacional (ENBPar), para que as duas empresas permanecessem com a União, conforme determina a legislação.

Em 14 de junho de 2022, o tradicional toque de campainha na bolsa de valores de São Paulo (B3) marcou simbolicamente a capitalização da Eletrobras, agora uma corporação de padrão internacional. A capitalização resultou em significativa pulverização do capital social da companhia e, com a entrada de novos investidores, no fortalecimento do mercado de capitais como um todo.

Três dias antes, em 11 junho de 2022, a empresa celebrou os 60 anos contando sua história de pioneirismo e inovação no setor de energia elétrica. Os desafios enfrentados pela Eletrobras ao longo de sua trajetória e as soluções adotadas confirmam a percepção de que a empresa está pronta para o futuro, sustentada nos valores e experiências que adquiriu ao longo de 60 anos. Uma trajetória única, impulsionada pela diversidade de contextos históricos pelos quais passou, mas sempre pautada pela capacidade de assumir o papel central do processo de desenvolvimento do setor elétrico brasileiro.




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