Como patrocinadora bronze, a Eletrobras está investindo R$ 5 milhões na reconstrução do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro
O Palácio de São Cristóvão, sede histórica do museu, localizado na Quinta da Boa Vista, foi atingido por um incêndio de grandes proporções em 2018, que destruiu mais de 85% de seu acervo. A previsão é que o espaço reabra suas portas daqui a quatro anos, com exposições renovadas, tecnologia de ponta e um novo espaço interativo para os visitantes. Junto com a Eletrobras, outras instituições estão empenhadas em reformar esse patrimônio, liderando o projeto Museu Nacional Vive, criado em 2020 para recuperar a estrutura física e resgatar seu papel como centro de pesquisa, educação e cultura.
A iniciativa envolve um cuidadoso processo de restauração do Palácio de São Cristóvão, tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Além disso, o projeto prevê a modernização de suas instalações, garantindo mais acessibilidade e segurança para receber novamente o público.
O incêndio no Museu Nacional
Localizado em São Cristóvão, no Rio de Janeiro, o Museu Nacional é a primeira instituição científica do Brasil, inaugurada em 1818 por D. João VI. O museu é um símbolo do conhecimento científico e da preservação da história cultural do país.
O incêndio, que comprometeu grande parte de sua estrutura e acervo, ocorreu no ano de seu bicentenário, em 2018. As chamas destruíram cerca de 17 milhões de itens, incluindo valiosas coleções de fósseis, artefatos arqueológicos, documentos históricos e científicos, significando uma perda irreparável para a ciência, a história e a cultura do Brasil. O desastre não afetou apenas o patrimônio material, mas também interrompeu a continuidade de pesquisas e atividades educativas fundamentais.
Visitações ao Museu
As exposições no Palácio de São Cristóvão estão temporariamente fechadas para visitação por tempo indeterminado, no entanto, o Museu Nacional oferece uma exposição virtual gratuita de seu acervo em seu site.