Em 16 de julho, foi inaugurado o novo laboratório de criação colaborativa ligado ao Centro Avançado em Sustentabilidade, Ecossistemas Locais e Governança (Casulo) da Coppe – Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Instalado no Porto Maravalley, hub de tecnologia e inovação localizado na Região Portuária do Rio de Janeiro, o LabMaker Casulo funcionará como um espaço de suporte tecnológico para startups.
A Eletrobras, patrocinadora do Porto Maravalley, esteve presente na inauguração, reforçando sua atuação no hub e seu compromisso com a transformação tecnológica. Por meio do hub, a companhia contribui para a articulação entre grandes empresas, universidades e iniciativas empreendedoras, fortalecendo o ecossistema de inovação.
“O lançamento do LabMaker Casulo, no Porto Maravalley, é um exemplo concreto da essência dos Polos de Inovação da Eletrobras: estar na linha de frente onde as ideias surgem e, ao mesmo tempo, manter o radar ligado para mapear quem está transformando tecnologia emergente em solução viável. Essa presença ativa reforça o Polo Sudeste como hub de inteligência: conectamos o ecossistema de startups à Eletrobras, enriquecemos nosso portfólio de parcerias com insights atualizados sobre novas tecnologias e posicionamos a companhia como catalisadora de inovação aberta no setor elétrico”, explica Carnelutti Spinelli, Especialista Sênior de Inovação Aberta e P&D da Eletrobras.
Amanda Xavier, professora da Coppe/UFRJ, fundadora e coordenadora do Casulo, reforça que o objetivo do espaço é garantir ferramentas para o desenvolvimento de soluções inovadoras com impacto direto em setores estratégicos da cidade, promovendo a integração entre pesquisadores, empreendedores e gestores públicos.
“A Coppe sempre atuou como ponte entre ciência e indústria, com uma abordagem sistêmica e inclusiva. O LabMaker Casulo reforça essa missão ao oferecer agilidade e acesso a tecnologias emergentes, fundamentais para a inovação e a transição sustentável. Nosso objetivo é transformar o território por meio da ciência aplicada, formando profissionais e conectando universidades, empresas e sociedade”, celebra Amanda.
Daniel Barros, CEO do Maravalley, confirmou que desde o início da operação do hub, o objetivo era trazer um laboratório maker com objetivo de materializar processos inovadores para as startups residentes e para o ecossistema local,
“O Maravalley existe para ajudar a desenvolver a cidade e para fomentar esse ecossistema através da tecnologia e inovação. Eu tenho um relacionamento especial com a COPPE e com a UFRJ, muito do que eu sou eu devo a esse ambiente acadêmico, estudei Engenharia de Produção na UFRJ, passei pela COPPE, depois fiz mestrado na instituição e participei do Grupo de Produção Integrada - GPI, passei quase dez anos vivendo ali quase que diariamente. E ter a UFRJ, a COPPE e o Casulo aqui no Maravalley é a possibilidade de poder aproximar ainda mais esse importante universo acadêmico e de pesquisa do Rio do que estamos construindo aqui no Maravalley”, esclarece Daniel.