22/10/2024
Ocean Winds e Eletrobras unem forças para estudar o desenvolvimento de projetos em energia eólica offshore no Brasil A Eletrobras e a Ocean Winds formaram uma parceria estratégica para explorar oportunidades de energia eólica offshore no país.
22 de outubro de 2024 – São Paulo, Brasil. A Ocean Winds (OW), uma empresa internacional dedicada à energia eólica offshore, criada em 2020 como uma joint-venture 50-50 pela EDP Renováveis (Euronext: EDPR) e ENGIE (Euronext: ENGI), formalizou uma parceria com a Eletrobras ao assinar um Memorando de Entendimento (MoU) nesta terça-feira, em São Paulo. A assinatura demonstra o compromisso da Ocean Winds e da Eletrobras em avançar com projetos eólicos offshore no país, alinhando-se com os objetivos de desenvolvimento econômico e de energia renovável. O acordo foi assinado em cerimônia que contou com a presença de Leonardo Soares Walter, Diretor de M&A e Desenvolvimento de Negócios na Eletrobras, e de Rafael Munilla, Chief Business Development Officer da Ocean Winds, e foi apresentado na edição mais recente do evento Brazil Wind Power, organizado pela ABEEolica e Informa. A aliança combina a experiência da Ocean Winds em projetos de eólica offshore – desde a origem até a operação – com a expertise da Eletrobras, a maior empresa do setor elétrico da América Latina. Com seu papel de liderança na geração e transmissão de energia, a Eletrobras é fundamental na contribuição para que o Brasil cumpra os compromissos climáticos relacionados à transição energética assumidos na última COP. A Ocean Winds direciona estrategicamente seus esforços para o Brasil, devido ao seu potencial para atender à crescente demanda por energia renovável no longo prazo, apoiar a transição energética e gerar oportunidades para a cadeia de suprimentos e para as comunidades locais. Este compromisso não apenas fortalece os objetivos energéticos do país, mas também promove o desenvolvimento sustentável e o crescimento econômico. Leonardo Soares Walter, Diretor de M&A e Desenvolvimento de Negócios da Eletrobras, comentou: “A Eletrobras tem como objetivo alocar adequadamente seu capital através de desenvolvimento de projetos de energia limpa, contribuindo para a transição energética no Brasil e no mundo. Hoje, 97% da energia gerada pela companhia já vem de fontes limpas e renováveis, e alcançaremos rapidamente 100%, através da venda das térmicas em curso. A empresa também definiu como meta se tornar Net Zero em 2030, sempre visando um futuro mais sustentável. O acordo firmado com a Ocean Winds permite o desenvolvimento de uma cooperação estratégica, que vai contribuir para que as fontes geradoras no Brasil e do mundo sejam cada vez mais limpas e renováveis, garantindo a descarbonização da economia com segurança energética”. Rafael Munilla, Chief Business Development Officer da Ocean Winds, declarou: “A Ocean Winds tem o prazer de anunciar nossa parceria com a Eletrobras, combinando nossa expertise em energia eólica offshore com o vasto legado energético da Eletrobras no Brasil. Esperamos construir uma relação de longo prazo com a Eletrobras para ajudar o Brasil a aproveitar seus recursos naturais de vento para um futuro energético sustentável, promovendo também a criação de empregos locais e o desenvolvimento das comunidades.” A Ocean Winds se consolidou como líder pioneira no setor de energia eólica offshore, com um portfólio substancial de projetos totalizando 18,5 GW em oito países. Nosso compromisso em facilitar a transição verde nos leva a apoiar regiões promissoras para a energia eólica offshore, como o Brasil. Um exemplo notável desse compromisso são os cadastros no IBAMA para 15 GW de projetos localizados nos estados do Rio de Janeiro, Piauí, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul. Sobre a Ocean Winds no Brasil A Ocean Winds vem desenvolvendo seus projetos no Brasil desde 2020, por meio de seu escritório local. A equipe, sediada no Rio de Janeiro, trabalha para aproveitar as oportunidades offshore em todo o país. A Ocean Winds iniciou uma iniciativa estratégica em dezembro de 2020 para fazer o cadastro de cinco novos projetos de energia eólica offshore. Esses projetos, com uma capacidade combinada de 15 GW, foram meticulosamente planejados para implantação nas regiões do Piauí, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. A visão da OW no Brasil é de ser um parceiro de longo prazo, de mãos dadas com o país em seu desenvolvimento econômico e na criação de oportunidades, bem como na transição ecológica e sustentável. A Ocean Winds (OW) é uma empresa internacional atuando no campo da energia eólica offshore, estabelecida como uma joint-venture entre a EDP Renováveis e a ENGIE, em uma parceria 50:50. Acreditamos firmemente que a energia eólica offshore é um elemento fundamental para a transformação energética global, por isso desenvolvemos, financiamos, construímos e operamos projetos de parques eólicos offshore em todo o mundo. Quando a EDP Renováveis e a ENGIE fundiram seus ativos e programas de energia offshore em 2019 para criar a Ocean Winds, a empresa possuía uma capacidade combinada de 1,5 GW em construção e mais 4,0 GW em desenvolvimento. A OW está expandindo rapidamente seu portfólio e atualmente busca atingir uma capacidade de 5-7 GW até 2025, incluindo projetos operacionais, em construção e em estágios avançados de desenvolvimento, além de 5-10 GW em projetos com atividades de desenvolvimento avançadas. Atualmente, a capacidade bruta de energia da OW, incluindo projetos operacionais, em construção e em estágio avançado de desenvolvimento, atingiu 18,5 GW. A Eletrobras é a companhia de energia elétrica líder em geração e transmissão no Brasil, atuando também na comercialização de energia. Atualmente, conta com 100 usinas em operação, com 44,6 gigawatts (GW) de capacidade instalada, sendo responsáveis por 22% da capacidade nacional. A empresa também opera 73 mil quilômetros de linhas de transmissão, o que representa 37% do Sistema Interligado Nacional (SIN). Do total de energia gerada pela companhia, 97% são provenientes de fontes com baixo teor de emissão de gases do efeito estufa (hídrica, eólica e solar), contribuindo para que a matriz energética nacional seja uma das mais limpas do mundo.
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