30/09/2024
Eletrobras investe R$ 68,7 milhões no sistema de transmissão de Santa CatarinaModernização da Subestação Blumenau proporcionará
maior eficiência e confiabilidade ao atendimento energético das regiões do Vale
do Itajaí, Norte, Sul e Litorânea.
Um conjunto de obras em execução pela Eletrobras modernizará a Subestação Blumenau e proporcionará maior confiabilidade, integridade e disponibilidade na transmissão de energia elétrica para as regiões do Vale do Itajaí, Norte, Sul e Litorânea de Santa Catarina. Com investimento de R$ 68,7 milhões, as melhorias de grande porte contemplarão, até o final do ano, a substituição de dois bancos de capacitores e de um banco de autotransformadores. No último domingo (29.09), foi concluída a substituição do banco de capacitores 1 de 230 kV e 125 MVAr. Com investimento de R$ 3,7 milhões, o novo equipamento resultará em maior qualidade no controle de tensão do fornecimento de energia para o estado e maior eficiência na operação e manutenção do Sistema Interligado Nacional (SIN). A entrega do banco de capacitores 1 para a operação comercial, em 29 de setembro, ocorreu com 57 dias de antecipação em relação ao prazo estabelecido na Resolução nº 10.921/2021, emitida pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
“A concepção do projeto executivo de fornecimento dos novos capacitores foi fundamental para a antecipação observada na execução do empreendimento. Os equipamentos foram dimensionados considerando a utilização das bases existentes, o que trouxe agilidade e praticidade para as etapas de montagem e de comissionamento em campo. Os trabalhos ocorreram com êxito e com estrita observância aos requisitos de segurança", destacou a diretora de Engenharia de Transmissão da Eletrobras, Luciana Martins.
As demais obras de melhorias de grande porte avançam na Subestação Blumenau. Para o final do mês de outubro, está prevista a entrega à operação do novo banco de capacitores 2 de 230 kV e 125 MVAr, também com investimento de R$ 3,7 milhões. Já no final de novembro, está programada a conclusão da substituição do banco de autotransformadores 5 de 525/230 kV - 672 MVA, estimada em R$ 61,3 milhões. Os três empreendimentos resultarão em incremento de R$ 10,8 milhões na Receita Anual Permitida (RAP).
Subestação Blumenau Em 2023, a unidade recebeu investimento de R$ 20,7 milhões na substituição de dois transformadores: TR3 e TR4, ambos de 230/138 kV, com 150 MVA. Operada e mantida pela subsidiária Eletrobras CGT Eletrosul, a Subestação Blumenau possui 1.944 MVA de capacidade de transformação e tem papel fundamental no abastecimento energético das regiões do Vale do Itajaí, Norte, Sul e Litorânea de Santa Catarina, além de atender o Sistema Interligado Nacional. No total, 14 linhas de transmissão se conectam ao empreendimento: Gaspar 2-C1, Gaspar 2-C2, Campos Novos e Curitiba Leste (525 kV); Joinville Norte, Joinville, Gaspar 2-C1, Gaspar 2-C2, Itajaí-C1 e Itajaí-C2 (230 kV); Blumenau Dois-C1, Blumenau Dois-C2, Ilhota e Gaspar (138 kV).
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02/10/2024
Eletrobras antecipa energização de reator na SE Coletora Porto VelhoObjetivo é garantir a normalidade no fornecimento de energia nos Sistemas Acre-Rondônia em meio à pior seca da história.
A Eletrobras vem realizando uma série de ações para enfrentar o agravamento do cenário hidrológico no período seco e garantir a normalidade no fornecimento de energia nos Sistemas Acre-Rondônia. As iniciativas visam evitar a paralisação das UHE de Jirau e Santo Antônio. Para isso, a empresa antecipou para hoje (02/10) a energização de um dos dois novos Bancos de Reatores na SE Coletora Porto-Velho. No último mês de junho, a ESBR-Jirau já havia realizado, com sucesso, a transferência de um reator de barra para a subestação. A instalação desse tipo de reator é uma solução técnica que permite uma resposta mais rápida e eficiente às variações de carga que podem ocorrer durante a operação conjunta das usinas. Isso é possível porque ele funciona com um stand by, propiciando ao sistema a segurança necessária para operar e suportar os desafios impostos pela seca sem interrupção do fornecimento. A decisão de antecipar a operação foi tomada pela empresa em conjunto com a Aneel e o ONS. No próximo mês de novembro será energizado o segundo reator, que completa as ações estratégicas que reduzem o risco de paralisação das usinas. Outra iniciativa da Eletrobras para reduzir o risco de paralisação foi a realização de estudos para operação de Jirau com o Back-to-Back na condição stand alone, sem a UHE Santo Antônio, além das alterações de controle necessárias para que essa operação fosse possível. O sistema Back-to-Back permite a integração de redes que operam em diferentes frequências, garantindo que a energia gerada em fontes diversas seja compatível com o sistema de transmissão. Além disso, na condição stand alone, o sistema opera de forma autônoma, sem depender de outras redes, o que oferece maior flexibilidade e confiabilidade na operação. Essa independência é especialmente importante em estações coletoras, pois elas conectam diversas fontes em áreas mais remotas. Além disso, o Back-to-Back facilita a estabilidade e o controle do fluxo de energia entre a estação e a rede, evitando sobrecargas e interrupções no fornecimento. “Os desafios impostos pelo cenário hidrológico adverso estão se agravando nos últimos anos, exigindo ações estratégicas da empresa, sempre associadas às orientações e exigências dos órgãos regulatórios. Estamos acelerando os estudos e ações para garantir o abastecimento energético, com prioridade para a segurança operacional, do meio ambiente e das pessoas", explica o vice-presidente de engenharia de expansão da Eletrobras, Robson Pinheiro Rodrigues de Campos.
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01/10/2024
Eletrobras promove desafio em busca de parceiros para desenvolver solução para previsão de eventos meteorológicosObjetivo é prever rajadas de ventos extremos; nova oportunidade deve ser baseada em inteligência artificial e data analytics.
A Eletrobras está promovendo um novo desafio do Tech Partnerships , com foco no desenvolvimento de uma solução para a previsão meteorológica de eventos que provoquem rajadas de vento extremos em ativos de transmissão de energia. A solução precisa considerar previsões de curto prazo – cerca de 12h a 72h – a partir da identificação de padrões atmosféricos. As inscrições para participação estão abertas até 14 de outubro por meio do formulário no portal do Innovation Grid. Durante o desenvolvimento, a solução deve ser baseada em inteligência artificial e data analytics, aplicando-se os módulos de previsão, simulação e visualização da atmosfera. Para o desafio serão utilizados dados do estado do Paraná e regiões vizinhas como objeto de estudo e fonte de informações. “A ação dos ventos extremos pode causar acidentes e impactos relevantes para os ativos de transmissão, sendo inclusive uma das principais causas de queda de torres. Sempre à frente em busca de soluções e melhorias, a Eletrobras lançou esse novo desafio para encontrar parceiros para desenvolver uma solução que aprimore a previsão de variáveis meteorológicas e investigue os padrões atmosféricos presentes nesses eventos", reforça o gerente executivo de Inovação Aberta e Ecossistemas da Eletrobras, Pedro Brito. O Tech Partnerships faz parte do programa de inovação aberta da empresa, o Innovation Grid, e tem como diferencial, além do codesenvolvimento das soluções, a elaboração conjunta de modelos de negócio para implantação, escala e sustentação dos produtos. O módulo é acessível a todos os integrantes do ecossistema de inovação: empresas de diversos portes, fabricantes, empresas de base tecnológica, startups, universidades públicas ou privadas, institutos públicos ou privados, centros de pesquisa públicos ou privados e demais Instituições de Ciência e Tecnologia (ICTs). Innovation Grid: o ecossistema de inovação da Eletrobras O Innovation Grid oferece módulos de interação com soluções avançadas de mercado, por meio de projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação (PDI), ações de engajamento e atração de jovens talentos, além de oportunidades de transferência de tecnologia. A plataforma é composta por quatro módulos – PowerUp; Spark; Tech Partnership e Tech Transfer.
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08/10/2024
Eletrobras adquire R$ 1,1 milhão em equipamentos para apoiar combate a queimadasEPIs vão ser usados nas ações para debelar os focos de incêndio, que estarão concentradas na Estação Ecológica Soldado da Borracha e Parque Estadual de Guajará Mirim.
A Eletrobras está fornecendo Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) para reforçar as ações de combate a focos de incêndio no Estado de Rondônia. Os equipamentos, que totalizam R$ 1,1 milhão, têm como objetivo combater os focos de queimadas em duas localidades estaduais: Estação Ecológica Soldado da Borracha e Parque Estadual de Guajará Mirim.
Os equipamentos incluem capacetes, roupas especiais, máscaras faciais, óculos de segurança, mochilas e lanternas, além de tipos específicos de motosserra, rocadeira e soprador, todos de suma importância para o êxito do combate aos incêndios locais, definidos em conjunto com o órgão ambiental e demais áreas envolvidas nas iniciativas do governo local.
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18/10/2024
ANEEL aprova reforços nas subestações Nobres e Porto Franco, da Eletrobras O prazo de execução das obras será de 30 meses, onde serão instalados transformadores e módulos de conexão e infraestrutura, além das obras de substituição completa da interligação de barras.
A Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL) aprovou por unanimidade a implantação de reforços de grande porte nas Subestações (SE) Nobres, no Mato Grosso, e Porto Franco, no Maranhão, ambas da Eletrobras, totalizando investimentos de R$ 61,18 milhões, com Receita Anual Permitida (RAP) total de R$ 10,37 milhões.
De acordo com o voto do Diretor Relator, o prazo de execução das obras será de 30 meses. Na SE Nobres serão instalados transformadores e módulos de conexão e infraestrutura, com RAP total de R$ 5,09 milhões. Já na SE Porto Franco, as obras incluem, além dos transformadores e módulos de conexão e infraestrutura, obras de substituição completa da interligação de barras, com RAP de R$ 5,28 milhões. “A Eletrobras tem realizado uma série de investimentos em reforços e melhorias dos seus ativos de transmissão, sempre priorizando a segurança das operações, dos ativos e das pessoas. Nosso objetivo é gerar e transmitir energia de qualidade ao mesmo tempo em que garantimos retorno aos nossos acionistas e protagonismo na transição energética”, afirma o vice-presidente de Engenharia de Expansão, Robson Campos.
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22/10/2024
Ocean Winds e Eletrobras unem forças para estudar o desenvolvimento de projetos em energia eólica offshore no Brasil A Eletrobras e a Ocean Winds formaram uma parceria estratégica para explorar oportunidades de energia eólica offshore no país.
22 de outubro de 2024 – São Paulo, Brasil. A Ocean Winds (OW), uma empresa internacional dedicada à energia eólica offshore, criada em 2020 como uma joint-venture 50-50 pela EDP Renováveis (Euronext: EDPR) e ENGIE (Euronext: ENGI), formalizou uma parceria com a Eletrobras ao assinar um Memorando de Entendimento (MoU) nesta terça-feira, em São Paulo. A assinatura demonstra o compromisso da Ocean Winds e da Eletrobras em avançar com projetos eólicos offshore no país, alinhando-se com os objetivos de desenvolvimento econômico e de energia renovável. O acordo foi assinado em cerimônia que contou com a presença de Leonardo Soares Walter, Diretor de M&A e Desenvolvimento de Negócios na Eletrobras, e de Rafael Munilla, Chief Business Development Officer da Ocean Winds, e foi apresentado na edição mais recente do evento Brazil Wind Power, organizado pela ABEEolica e Informa. A aliança combina a experiência da Ocean Winds em projetos de eólica offshore – desde a origem até a operação – com a expertise da Eletrobras, a maior empresa do setor elétrico da América Latina. Com seu papel de liderança na geração e transmissão de energia, a Eletrobras é fundamental na contribuição para que o Brasil cumpra os compromissos climáticos relacionados à transição energética assumidos na última COP. A Ocean Winds direciona estrategicamente seus esforços para o Brasil, devido ao seu potencial para atender à crescente demanda por energia renovável no longo prazo, apoiar a transição energética e gerar oportunidades para a cadeia de suprimentos e para as comunidades locais. Este compromisso não apenas fortalece os objetivos energéticos do país, mas também promove o desenvolvimento sustentável e o crescimento econômico. Leonardo Soares Walter, Diretor de M&A e Desenvolvimento de Negócios da Eletrobras, comentou: “A Eletrobras tem como objetivo alocar adequadamente seu capital através de desenvolvimento de projetos de energia limpa, contribuindo para a transição energética no Brasil e no mundo. Hoje, 97% da energia gerada pela companhia já vem de fontes limpas e renováveis, e alcançaremos rapidamente 100%, através da venda das térmicas em curso. A empresa também definiu como meta se tornar Net Zero em 2030, sempre visando um futuro mais sustentável. O acordo firmado com a Ocean Winds permite o desenvolvimento de uma cooperação estratégica, que vai contribuir para que as fontes geradoras no Brasil e do mundo sejam cada vez mais limpas e renováveis, garantindo a descarbonização da economia com segurança energética”. Rafael Munilla, Chief Business Development Officer da Ocean Winds, declarou: “A Ocean Winds tem o prazer de anunciar nossa parceria com a Eletrobras, combinando nossa expertise em energia eólica offshore com o vasto legado energético da Eletrobras no Brasil. Esperamos construir uma relação de longo prazo com a Eletrobras para ajudar o Brasil a aproveitar seus recursos naturais de vento para um futuro energético sustentável, promovendo também a criação de empregos locais e o desenvolvimento das comunidades.” A Ocean Winds se consolidou como líder pioneira no setor de energia eólica offshore, com um portfólio substancial de projetos totalizando 18,5 GW em oito países. Nosso compromisso em facilitar a transição verde nos leva a apoiar regiões promissoras para a energia eólica offshore, como o Brasil. Um exemplo notável desse compromisso são os cadastros no IBAMA para 15 GW de projetos localizados nos estados do Rio de Janeiro, Piauí, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul. Sobre a Ocean Winds no Brasil A Ocean Winds vem desenvolvendo seus projetos no Brasil desde 2020, por meio de seu escritório local. A equipe, sediada no Rio de Janeiro, trabalha para aproveitar as oportunidades offshore em todo o país. A Ocean Winds iniciou uma iniciativa estratégica em dezembro de 2020 para fazer o cadastro de cinco novos projetos de energia eólica offshore. Esses projetos, com uma capacidade combinada de 15 GW, foram meticulosamente planejados para implantação nas regiões do Piauí, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. A visão da OW no Brasil é de ser um parceiro de longo prazo, de mãos dadas com o país em seu desenvolvimento econômico e na criação de oportunidades, bem como na transição ecológica e sustentável. A Ocean Winds (OW) é uma empresa internacional atuando no campo da energia eólica offshore, estabelecida como uma joint-venture entre a EDP Renováveis e a ENGIE, em uma parceria 50:50. Acreditamos firmemente que a energia eólica offshore é um elemento fundamental para a transformação energética global, por isso desenvolvemos, financiamos, construímos e operamos projetos de parques eólicos offshore em todo o mundo. Quando a EDP Renováveis e a ENGIE fundiram seus ativos e programas de energia offshore em 2019 para criar a Ocean Winds, a empresa possuía uma capacidade combinada de 1,5 GW em construção e mais 4,0 GW em desenvolvimento. A OW está expandindo rapidamente seu portfólio e atualmente busca atingir uma capacidade de 5-7 GW até 2025, incluindo projetos operacionais, em construção e em estágios avançados de desenvolvimento, além de 5-10 GW em projetos com atividades de desenvolvimento avançadas. Atualmente, a capacidade bruta de energia da OW, incluindo projetos operacionais, em construção e em estágio avançado de desenvolvimento, atingiu 18,5 GW. A Eletrobras é a companhia de energia elétrica líder em geração e transmissão no Brasil, atuando também na comercialização de energia. Atualmente, conta com 100 usinas em operação, com 44,6 gigawatts (GW) de capacidade instalada, sendo responsáveis por 22% da capacidade nacional. A empresa também opera 73 mil quilômetros de linhas de transmissão, o que representa 37% do Sistema Interligado Nacional (SIN). Do total de energia gerada pela companhia, 97% são provenientes de fontes com baixo teor de emissão de gases do efeito estufa (hídrica, eólica e solar), contribuindo para que a matriz energética nacional seja uma das mais limpas do mundo.
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25/10/2024
Eletrobras inaugura polo de inovação no Porto Maravalley no Rio de JaneiroCompanhia vai fomentar novas oportunidades de conexão e ações inovadoras na sociedade e no segmento de energia, através de contrato com o MIT REAP Rio
Eletrobras, maior empresa de energia elétrica da América Latina, inaugura, nesta sexta (25), o Polo Sudeste do Innovation Grid no Porto Maravalley, no Rio de Janeiro. O hub de inovação faz parte da plataforma de conexão e relacionamento da empresa com agentes que compõem o ecossistema do setor. O Polo Sudeste do Innovation Grid visa conectar parceiros, obter novos talentos e desenvolver soluções inovadoras para atender as demandas do setor de energia e auxiliar no processo de transição energética. A plataforma conta com mais dois polos: o polo do Nordeste no Porto Digital, em Recife, e o Polo Sul, no Centro de Inovação da Associação Catarinense de Tecnologia (ACATE), em Florianópolis. O vice-presidente de Inovação, P&D, Digital e TI da Eletrobras, Juliano Dantas, ressalta os ganhos de produtividade e melhorias nos ativos gerados pela iniciativa. “Para nós a Inovação é o motor do ganho de produtividade, do aperfeiçoamento e criação de novos processos de forma contínua e acelerada, com ideias que levam a melhorias incrementais, agressivas ou disruptivas nos ativos existentes, nos que ainda iremos construir e em novos negócios. Na Eletrobras a Inovação é um esporte coletivo, que se joga com todo o time da empresa e com o ecossistema de Inovação. O projeto do Porto Maravalley está alinhado com essa visão e, com a parceria, poderemos promover conexões que vão gerar impacto em escala no setor de energia. O projeto é materializar no espaço um polo da empresa para engajar parceiros na geração de soluções para os desafios mais relevantes do setor”, afirma. “Nosso espaço no Porto Maravalley é uma extensão do nosso trabalho na Eletrobras, onde habilitamos toda a empresa a inovar. Os desafios que propomos levam em consideração a proximidade da área de negócios da companhia, geração de valor e potencial de escala. Estamos desenvolvendo a produtividade que o Brasil necessita”, acrescenta o gerente executivo de Inovação Aberta e Ecossistemas da Eletrobras, Pedro Brito. A Eletrobras oficializou em 16 de julho o contrato de patrocínio com o Instituto REAP Rio para o projeto do Porto Maravelly, na zona portuária do Rio de Janeiro. O investimento total aportado pela empresa, por meio de recursos próprios, será distribuído ao longo dos anos, começando a partir desse ano de 2024 até 2026. Além do aporte de recursos, a Eletrobras terá um espaço permanente no local e integrará a grade mensal na agenda da programação do Porto Maravalley para a apresentação do Eletrobras Talks. A iniciativa prevê o fomento ao hub de tecnologia, inovação e educação na região central da cidade. Inaugurado em abril, o Porto Maravalley conta com cerca de 10 mil m² divididos em laboratórios, locais para eventos e coworking. A iniciativa integra empresas, startups, investidores e instituições acadêmicas, visando o desenvolvimento de um ecossistema criativo e de transformação para diversos setores da sociedade. O Porto Maravalley já conta com outras 29 empresas e 150 residentes que, assim como a Eletrobras, participam da iniciativa. O projeto igualmente irá oferecer curso de graduação gratuito, com meta de formar 100 alunos por ano através da parceria acadêmica com o Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa). Idealizado pela Prefeitura do Rio de Janeiro, o Porto Maravalley permitirá uma solução de estrutura de longo prazo para dar sustentabilidade aos projetos e intervenções estratégicas a serem desenvolvidas na cidade do Rio de Janeiro.
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07/11/2024
Eletrobras: lucro líquido trimestral chega a R$ 7,195 bilhões, com aumento de 387,3% no ante igual período do ano anteriorResultado acumulado do ano tem alta de 165%
A Eletrobras registrou aumento expressivo no lucro líquido e no Ebitda regulatório no terceiro trimestre de 2024, segundo o balanço financeiro do período divulgado ontem (6/11) pela empresa. O lucro líquido societário chegou a R$ 7,195 bilhões no terceiro trimestre, com aumento de 387% ante igual período do ano passado.
O Ebitda regulatório atingiu R$ 6,775 bilhões no terceiro trimestre, com alta de 9% em relação a igual período de 2023. Nos primeiros nove meses do ano, o indicador soma R$ 18,28 bilhões, com crescimento de 9,1% em relação ao acumulado nos três trimestres do ano passado. “Os resultados que estamos apresentando hoje refletem um trabalho consistente de ajustes e ganhos de produtividade na companhia, sempre priorizando a segurança operacional, das pessoas e do meio ambiente. Estes números reforçam a liderança da Eletrobras no setor elétrico no Brasil e na América Latina”, disse o presidente da empresa, Ivan Monteiro. “A Eletrobras alcançou uma sólida posição financeira no terceiro trimestre que permite acelerar os investimentos em geração e transmissão, confirmando o potencial de crescimento da empresa, sempre de forma sustentável, nos próximos anos”, completou o vice-presidente financeiro e de relações com investidores da companhia, Eduardo Haiama. Os investimentos nos nove meses de 2024 totalizaram R$ 4,934 bilhões, um crescimento de 12,5% em relação aos nove meses de 2023. Destaque para os investimentos de implantação e ampliação dos ativos de geração que totalizaram R$ 1,544 bilhão e os investimentos de reforço e melhoria dos ativos de transmissão, de R$ 2,039 bilhões no acumulado de nove meses.
Geração Dois projetos encontram-se no estágio de obras que, quando concluídas, vão adicionar cerca de 330 MW à capacidade instalada da empresa ainda em 2024: o Parque Eólico Coxilha Negra, com 302 MW e localizado no Rio Grande do Sul, e a usina eólica de Casa Nova B, com 27 MW, localizado na Bahia. Em Coxilha Negra, que iniciou a operação teste em fevereiro de 2024, foi concluída a montagem de 55 dos 72 aerogeradores no final do terceiro trimestre. No final de setembro deste ano, 23 aerogeradores do Coxilha Negra 2 estavam operando comercialmente e outros 13 operando em teste. O avanço físico do empreendimento é de 93,8%.
Transmissão No segmento de transmissão, a empresa está implementando 245 empreendimentos de grande porte, referentes a reforços, melhorias e empreendimentos de leilão, com Receita Anual Permitida (RAP) adicional associada de R$ 1,8 bilhão entre 2024 e 2029. A Eletrobras encerrou o terceiro trimestre do ano com 74 mil km de linhas, sendo 67,1 mil km próprias e 6,8 mil km em parcerias, e 404 subestações, considerando 295 próprias e 109 de terceiros. O investimento estimado em transmissão é de R$ 13,2 bilhões entre 2024 e 2029, com RAP adicional associada de R$ 1,8 bilhões. Temos avançado na gestão financeira, com foco na redução dos custos, alongamento dos prazos e diversificação dos instrumentos de captação. Em 2024, captamos R$ 22,1 bilhões, destaque para a primeira emissão de bond pós-privatização de US$ 750 milhões com vencimento em 10 anos e a aprovação do primeiro financiamento com apoio de uma agência internacional de crédito à exportação. No 3T24, a Eletrobras tinha uma posição de caixa suficiente para amortizar 5 anos de suas dívidas.
Mais informações através do link: https://ri.eletrobras.com/informacoes/central-de-resultados/
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13/11/2024
Eletrobras, SEFE e EnerTech assinam acordo para produzir hidrogênio verde no BrasilParceria
envolve a entrega de até 200.000 toneladas para a Alemanha a partir de 2030
A Eletrobras, a alemã SEFE (Securing Energy for Europe) e a EnerTech, do Kuwait, firmaram um acordo para a produção de até 200.000 toneladas de hidrogênio verde no Brasil para ser comercializado na Alemanha e Europa a partir de 2030.
As empresas assinaram, nesta quarta-feira, 13, em Berlim, um Acordo de Estudo Conjunto (JSA, na sigla em inglês) para o desenvolvimento de um projeto no Brasil, que usará energia gerada pelas usinas hidrelétricas da Eletrobras para produzir hidrogênio verde a ser comercializado inicialmente na Alemanha e depois para o restante da Europa. A Eletrobras será a fornecedora de energia renovável do projeto, enquanto a EnerTech ficará responsável por desenvolver a infraestrutura de produção e a SEFE, pela comercialização da molécula renovável na Europa. A SEFE ficará também responsável pelo transporte da amônia verde do Brasil para Alemanha e, a partir de lá, distribuirá o hidrogênio verde por meio de sua infraestrutura dedicada, com envio do produto para a sua ampla base de clientes europeus. As três empresas serão coproprietárias dos ativos de produção, em uma parceria de longo prazo. O presidente da Eletrobras, Ivan Monteiro, afirmou que a parceria está inserida no objetivo da companhia de se tornar líder na transição energética no Brasil e no mundo. “: Esta assinatura tem uma representatividade especial para a Eletrobras, pois simboliza o investimento em uma tecnologia que enxergamos como fundamental para o futuro: o hidrogênio verde. Estamos engajados no seu desenvolvimento com o objetivo de torná-lo um pilar em nossa oferta de soluções limpas e renováveis". O vice-presidente de Comercialização e Soluções de Energia da Eletrobras, Ítalo de Freitas, ressaltou que o acordo permitirá à Eletrobras oferecer uma gama ampla de soluções de descarbonização para os seus clientes. “Temos avançado para oferecer aos clientes ferramentas de descarbonização para as suas produções, com o hidrogênio como complemento da geração hidrelétrica na entrega de energia limpa. Quase toda, ou 97% da energia que geramos é limpa, e o nosso Plano Estratégico definiu como meta transformar a empresa em Net Zero até 2030. A parceria com a SEFE e a EnerTech é uma demonstração do nosso compromisso com o meio ambiente e a geração de energia mais limpa para todo o planeta. É uma honra para nós contribuir para que a Alemanha e a Europa persigam a suas metas de transição energética", disse. O CEO da SEFE, Egbert Laege, celebrou a parceria, de caráter inédito para a empresa alemã na América do Sul. “Esta é nossa primeira parceria com a América do Sul no que tange ao desenvolvimento sustentável e ao fornecimento de energia, e com ninguém menos que o líder regional em energia renovável. Ao adicionar esses suprimentos ao nosso portfólio e investir na produção local de hidrogênio verde, estamos, mais uma vez, realizando a nossa dupla ambição de garantir o abastecimento de energia para a Europa e sermos pioneiros na transição energética", afirmou. Já o diretor de Vendas da SEFE, Hamead Ahrary, destacou que a empresa está entusiasmada com o acordo com a Eletrobras e a EnerTech, companhias que são líderes em seus países no fornecimento de energia renovável e no desenvolvimento da tecnologia do hidrogênio verde. “A parceria nos permitirá oferecer aos nossos clientes soluções competitivas, inovadoras e flexíveis para ajudá-los a descarbonizar os seus processos. Esta colaboração demonstra o nosso compromisso em fornecer hidrogênio verde acessível aos nossos clientes, tornando a transição energética em uma realidade," completou Ahrary. O presidente da EnerTech, Anas Meerza, afirmou que a parceria entre as empresas é resultado de uma visão ambiciosa do que será a colaboração internacional na busca pela descarbonização da economia. “Estamos entusiasmados em entrar nessa parceria inovadora com a SEFE e a Eletrobras, que representa o comprometimento inabalável e a visão ambiciosa do consórcio. Essa colaboração marca uma etapa fundamental no avanço da adoção de hidrogênio verde e impulsiona os nossos planos de descarbonização em larga escala, alinhados às ambições do Estado do Kuwait. A EnerTech acredita firmemente no hidrogênio verde e em seu papel essencial na transição para a produção de energia limpa e sustentável, e esperamos expandir essa colaboração como parte de nossas atividades globais com hidrogênio", afirmou Meerza. Sobre a SEFE A SEFE, uma empresa internacional de energia, garante a segurança do fornecimento e impulsiona a descarbonização de seus clientes. Suas atividades abrangem toda a cadeia de valor da energia, desde a origem e comercialização até vendas, transporte e armazenamento. Com décadas de experiência em comércio e desenvolvimento de negócios de GNL, a SEFE tornou-se um dos fornecedores mais importantes para clientes industriais na Europa, com um volume anual de vendas de 200 TWh de gás e eletricidade. Seus 50 mil clientes vão desde pequenas empresas a municípios e organizações multinacionais. Ao investir em energias limpas e especialmente no ecossistema de hidrogênio, a SEFE contribui para a transição energética. A empresa emprega cerca de 2.000 pessoas globalmente e é de propriedade do Governo Federal da Alemanha. Segurança de energia – agora e para o futuro.
Relações Públicas SEFE Securing Energy for Europe GmbH Markgrafenstrasse 23, 10117 Berlim, Alemanha E-mail: presse@sefe.eu
Sobre a Eletrobras A Eletrobras é a principal empresa de geração e transmissão de energia elétrica no Brasil, operando também na comercialização de energia. Atualmente, possui 100 usinas em operação, com capacidade instalada de 44,6 gigawatts (GW), representando 22% da capacidade nacional. A empresa também opera 73 mil quilômetros de linhas de transmissão, o que representa 37% do Sistema Interligado Nacional (SIN). Do total de energia gerada pela empresa, 97% provém de fontes com baixa emissão de gases de efeito estufa (hidrelétrica, eólica e solar), contribuindo para que a matriz energética brasileira seja uma das mais limpas do mundo. Contato: imprensa@eletrobras.com
Sobre a EnerTech A EnerTech Holding Company é uma empresa soberana do Kuwait que atua como investidora e desenvolvedora no setor de energia limpa e infraestrutura sustentável. Com atuação em originação, investimento e desenvolvimento de projetos de infraestrutura sustentável, a EnerTech foca em quatro áreas principais: energia e água, reciclagem e gestão de resíduos, agricultura sustentável e segurança alimentar, e investimentos em tecnologia limpa. Com um portfólio extenso de projetos, a EnerTech está envolvida em iniciativas na América Latina, África, Conselho de Cooperação do Golfo e Sul da Ásia. Mais informações: www.enertech.com.kw Contato: info@EnerTech.com.kw
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14/11/2024
Eletrobras fecha parceria com a GoSolar para instalar usinas solares flutuantes em reservatórios de hidrelétricasJoint venture busca desenvolvimento de projetos solares flutuantes no Rio de Janeiro e na Bahia
A Eletrobras, maior empresa de energia da América Latina, e a GoSolar, subsidiária da GoEner Participações, companhia brasileira especializada no desenvolvimento de projetos de energia renováveis, assinaram um acordo para a criação de uma joint venture com o objetivo de viabilizara implementação de projetos solares flutuantes em reservatórios de usinas hidrelétricas.
A joint venture entre as empresas teve a sua aprovação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE) publicada no Diário Oficial da União nesta segunda-feira, 11. Nesse Joint Venture, as companhias priorizaram uma carteira de 300 MW, composto de projetos de solares flutuantes em reservatórios da Eletrobras no Rio de Janeiro e na Bahia, e em paralelo, estão desenvolvendo outros projetos que poderiam ampliar essa parceria no futuro. “Os empreendimentos serão constituídos por usinas fotovoltaicas flutuantes a serem instaladas sobre a superfície de reservatórios de titularidade das Sociedades Eletrobras no Rio de Janeiro e na Bahia”, explicam as empresas em pedido enviado ao CADE. O projeto mais avançado neste momento é o do reservatório da hidrelétrica da Eletrobras Anta/Simplício, em Sapucaia, no Rio de Janeiro, cujo Contrato de Uso de Sistema de Conexão (CUSD) já está assinado. “A Eletrobras, que já tem cerca de 97% de sua geração concentrada em fontes renováveis, dá mais um passo para se consolidar como uma potência da energia limpa no Brasil, buscando valor e sinergias nos seus ativos operativos, impulsando projetos inovadores no sistema, e ajudando o país a reduzir as suas emissões de carbono”, disse o vice-presidente executivo de estratégia e desenvolvimento de negócios, Elio Wolff.
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18/11/2024
Eletrobras e TIM assinam MoU para comercialização de energia elétricaParceria envolverá diversas frentes, incluindo 5G em ativos de geração e transmissão de energia, e se inicia reforçando compromisso ESG das empresas com foco no mercado livre
Rio de Janeiro, 18 de novembro de 2024 – A Eletrobras e a TIM Brasil acabam de firmar uma parceria comercial para criar uma ampla plataforma de negócios. As diversas frentes incluem estímulo ao uso de energia renovável, transformação digital de ativos de energia por meio do 5G e até soluções de Internet das Coisas (IoT), como smart metering, reforçando o posicionamento de inovação das duas empresas. A primeira iniciativa deve ser a venda de energia elétrica no mercado livre à base de clientes da operadora. Inicialmente voltado para o segmento B2B, o projeto trará economia e uma gestão ainda mais sustentável para esses usuários.
O acordo é mais um passo na estratégia da TIM de se unir a grandes marcas para lançar ofertas disruptivas no mercado. Com a maior rede móvel do país e a maior cobertura 5G, a operadora disponibiliza também para a Eletrobras seu amplo canal de distribuição e diferentes soluções de atendimento ao cliente. Já a companhia elétrica entra com sua expertise no setor, sendo a maior empresa de geração e transmissão da América Latina, com robustez no fornecimento de energia renovável em todo o país.
A partir dessas sinergias, as empresas deverão se posicionar de forma estratégica no mercado livre de energia elétrica, facilitando o acesso a um maior números de consumidores: “a parceria com a TIM está sintonizada com o objetivo da Eletrobras de se tornar uma empresa completamente voltada para o cliente, protagonista na comercialização de energia no mercado livre, que vai oferecer um ecossistema de comercialização com soluções completas e descarbonizadas para esse mercado”, afirma o presidente da Eletrobras, Ivan Monteiro.
Para a TIM, o acordo vem reforçar seu sólido compromisso com a agenda ESG e com a inovação, destacando a atuação da companhia no uso e incentivo de energia renovável. “Operamos com 100% de energia renovável desde 2021, com certificado de origem, e estamos na vanguarda da geração distribuída no setor de telecomunicações. Além de apoiar a transformação digital da Eletrobras, essa parceria estratégica reforça nosso compromisso com práticas sustentáveis e tem o potencial de democratizar o acesso ao mercado livre de energia para nossos clientes, contribuindo diretamente para impulsionar o uso de fontes renováveis no Brasil”, afirma Alberto Griselli, CEO da TIM Brasil.
A assinatura do MOU ocorre no momento da abertura do mercado livre de energia para todos os consumidores de alta tensão. Só em 2024, cerca de 150 mil novas unidades consumidoras estão aptas a fazerem a migração para o mercado livre e até 2030 serão mais de 80 milhões de unidades consumidoras.
O memorando assinado entre as duas empresas abre caminho para outros projetos que vão além da venda de energia elétrica, como a exploração de soluções tecnológicas no âmbito de conectividade para os ativos de geração e transmissão de energia da Eletrobras, contribuindo para a adoção de processos operacionais cada vez mais digitais na companhia.
Sobre a TIM
“Evoluir juntos com respeito e coragem, transformando tecnologia em liberdade” é o propósito da TIM. A operadora tem a maior cobertura móvel, 4G e 5G do Brasil, em linha com sua atitude protagonista e a sua assinatura: “Imagine as possibilidades”. Comprometida com as melhores práticas ambientais, sociais e de governança, integra importantes carteiras da bolsa brasileira, como a do Novo Mercado, S&P/B3 Brasil ESG, IDIVERSA e do Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE). Figura no Sustainability Yearbook da S&P Global, que seleciona as empresas com as melhores práticas de sustentabilidade do mundo, e foi a primeira operadora a obter a certificação ISO 37001, de combate ao suborno. Lidera ainda, entre as empresas do Brasil e do setor de telecom mundial, o FTSE Russell D&I Index 2024 (antigo Refinitiv D&I Index), índice voltado à Diversidade e Inclusão. Para mais informações, acesse
www.tim.com.br.
Sobre a Eletrobras
A Eletrobras é a companhia de energia elétrica líder em geração e transmissão no Brasil, atuando também na comercialização de energia. Atualmente, conta com 100 usinas em operação, com 44,6 gigawatts (GW) de capacidade instalada, sendo responsáveis por 22% da capacidade nacional. A empresa também opera 73 mil quilômetros de linhas de transmissão, o que representa 37% do Sistema Interligado Nacional (SIN). Do total de energia gerada pela companhia, 97% são provenientes de fontes com baixo teor de emissão de gases do efeito estufa (hídrica, eólica e solar), contribuindo para que a matriz energética nacional seja uma das mais limpas do mundo.
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25/11/2024
Polo de Inovação da Eletrobras em Goiânia é inaugurado para impulsionar inovação no Centro-OesteNovo centro de referência para a pesquisa e o desenvolvimento de novas tecnologias em geração, transmissão e comercialização de energia elétrica
A Eletrobras, maior empresa de energia elétrica da América Latina, inaugurou oficialmente ontem (21/11) o Polo de Inovação Centro-Oeste, em Goiânia. O novo espaço pretende impulsionar ainda mais a inovação já presente na região, como um centro de referência para a pesquisa e o desenvolvimento de novas tecnologias, com foco nas áreas de atuação da Eletrobras, de soluções em geração, transmissão e comercialização de energia elétrica.
A cerimônia de lançamento contou com a presença de representantes de instituições como a Universidade Federal de Goiás e o Centro de Excelência em Inteligência Artificial (CEIA), além de executivos e especialistas da Eletrobras. “Esse é o quarto Polo de Inovação que estamos inaugurando, como uma representação física do Innovation Grid, que é a plataforma de conexão da Eletrobras com o ecossistema de inovação. A empresa tem uma representação muito forte em Goiás, conexões com universidades e entidades ligadas à inovação nos segmentos público e privado. Queremos conectar com todos os estados do Centro-Oeste a partir daqui", afirmou o o gerente executivo de Inovação Aberta e Ecossistemas da Eletrobras, Pedro Brito. O projeto visa estimular a criação de soluções inovadoras que podem fortalecer a competitividade de Goiás e do Centro-Oeste, expandindo oportunidades de negócios para a empresa. A intenção é que, ao reunir especialistas, acadêmicos e o setor empresarial, a iniciativa possa colaborar também com a pesquisa, a tecnologia e o desenvolvimento regional, gerando empregos e atraindo novos investimentos em áreas estratégicas em longo prazo. A Eletrobras já inaugurou Polos de Inovação em Florianópolis (SC), Recife (PE) e Rio de Janeiro (RJ), aos quais vem se somar o Polo goiano. Na próxima semana, será lançado o Polo para a região Norte em Belém (PA).
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27/11/2024
Tucuruí completa 40 anos e Eletrobras investe R$ 1,25 bilhão na maior modernização de sua históriaA usina que continua a ser uma das principais fontes de energia renovável do Brasil, agora se prepara para ampliar ainda mais sua segurança, eficiência e confiabilidade
No último dia 22, a Usina Hidrelétrica de Tucuruí, uma das maiores infraestruturas de geração de energia do país, completou 40 anos de operação. A Eletrobras está investindo R$ 1,25 bilhão no maior projeto de modernização já realizado na usina desde a sua criação. Com uma capacidade instalada de mais de 8 GW e abastecendo o Sistema Interligado Nacional (SIN), a usina continua a ser uma das principais fontes de energia renovável do Brasil, e agora se prepara para ampliar ainda mais sua segurança, eficiência e confiabilidade.
Entre 2024 e 2029, o investimento será destinado a um amplo programa de atualização de equipamentos e sistemas. As melhorias incluem a modernização dos sistemas de proteção, controle e supervisão, bem como atualizações em reguladores de tensão e velocidade, servomotores e mecanismos dos distribuidores das unidades geradoras. As obras também abrangem a substituição de transformadores elevadores (13,8/500 kV) e a instalação de módulos de manobra blindados isolados a gás SF6, além da modernização dos painéis de comando e controle das comportas da tomada d'água e do vertedouro, com melhorias nos sistemas de resfriamento e tratamento de água. Atualmente, já estão em andamento a substituição completa do estator e a reforma do rotor de cinco geradores, contratados no valor de R$ 230 milhões; o fornecimento de um conjunto de manobra blindado de 550 kV isolado a gás SF6, com um investimento de R$ 35 milhões; e a aquisição de dois transformadores de 550 kV para as Casas de Força I e II, totalizando R$ 55 milhões. “A Eletrobras busca com este projeto assegurar a confiabilidade dos ativos e aumentar a eficiência operacional da usina, integrando novas tecnologias e atualizando a estrutura. Com esses investimentos, Tucuruí estará ainda mais preparada para atender às demandas energéticas do futuro, oferecendo segurança e competitividade ao setor elétrico brasileiro", afirma o vice-presidente de Operações e Segurança da Eletrobras, Antônio Varejão de Godoy. Um dos contratos já firmados é com a Voith Hydro, responsável por atualizar os equipamentos e sistemas das Casas de Força I, II e auxiliar, abrangendo 25 unidades geradoras, além da Subestação de Tucuruí. A modernização inclui a implementação de soluções avançadas de automação HyCon, além de sistemas de proteção, controle, supervisão e aquisição de dados, bem como reguladores de velocidade e de tensão. No total, serão fornecidos mais de 760 novos painéis, além da reforma de 162 já existentes, junto com mais de 7.300 instrumentos. Inaugurada em 22 de novembro de 1984, a Usina Hidrelétrica de Tucuruí é um marco para o setor elétrico brasileiro. Historicamente, sua construção transformou a região Norte, impulsionando o desenvolvimento econômico e a geração de empregos locais. A usina também desempenhou um papel social importante ao melhorar a infraestrutura local e contribuir para o crescimento de cidades próximas. Como uma das maiores hidrelétricas da América Latina, Tucuruí fortaleceu a integração energética e consolidou a presença da Eletrobras na região. No âmbito nacional, Tucuruí é essencial para o SIN. Em 2023, a usina produziu 28.643 GWh, equivalente a uma média de 3.270 MW, o que representou 4,5% da energia gerada pelo sistema interligado, segundo dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS). Essa contribuição fortalece a matriz energética brasileira, garantindo o fornecimento de energia a milhões de pessoas e consolidando Tucuruí como um pilar de estabilidade e confiabilidade para o sistema elétrico nacional. Além de seu impacto econômico e energético, a usina também possui um forte compromisso socioambiental. Criada em 1984, a Unidade de Propagação e Conservação de Plantas integra o Programa Germoplasma Florestal e mantém um banco genético com 82 espécies florestais, coletadas antes da formação do reservatório da hidrelétrica. A Eletrobras também mantém a Ilha de Germoplasma, responsável por conservar 220 espécies de árvores que são cultivadas e servem como matrizes para a coleta de sementes de espécies nativas para reflorestamento. Hoje a produção anual passa de 2 milhões de sementes de coleta. O viveiro da Ilha possui uma capacidade de armazenamento de 120 mil mudas e cerca de 48 mil são doadas ao ano. O programa serve como um importante recurso para conservação ambiental e contribui para a manutenção do equilíbrio ecológico da área, reforçando o papel da Eletrobras no desenvolvimento sustentável e na proteção da biodiversidade.
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