Perguntas e Respostas
1. O que está acontecendo na região de Colíder?
A Eletrobras está reduzindo o nível do reservatório da Usina Colíder como medida preventiva, por recomendação de um painel de especialistas, após danos registrados no sistema de drenos da usina.
2. Por que a Eletrobras está envolvida neste assunto? A usina não é da Copel?
A Usina Colíder foi construída e operada pela Copel até 30/05/2025. Nesta data, foi adquirida pela Eletrobras. Desde maio, a Copel se mantém à frente da operação de maneira transitória.
3. Quantos metros serão reduzidos no nível do reservatório?
A recomendação feita pelo painel externo de especialistas é que o nível do reservatório seja reduzido a 257,5 metros ao longo de 33 dias.
4. Qual será o ritmo diário de rebaixamento?
A Eletrobras faz um planejamento diário levando em consideração a capacidade de geração, questões técnicas ligadas ao equipamento e ambientais. Atualmente, o ritmo de rebaixamento tem sido de cerca de 0,5 m por dia.
5. Vou poder continuar pescando, navegando ou usando o reservatório? E as atividades de turismo e comércio da região?
A Eletrobras já mobilizou times especializados para gerenciar os impactos do rebaixamento do reservatório. Há reforço nos times de operações, gestão ambiental, socioambiental e relacionamento com a comunidade, além da presença de lideranças da companhia em Colíder.
6. Quando o reservatório voltará ao normal?
A partir do rebaixamento será necessário fazer novas avaliações técnicas e estabelecer um plano de ação para restabelecer o nível de segurança “normal” da usina pelo menor tempo possível. Portanto, somente a partir da definição deste novo plano de ação será possível ter clareza sobre quanto tempo o nível do reservatório ficará rebaixado para garantir a segurança de todos.
7. Como funciona o monitoramento da segurança de barragem?
O monitoramento segue rotinas estabelecidas pelo Plano de Segurança de Barragens (PAE) e contemplam contínuas inspeções e avaliação das condições de operação do empreendimento. A Eletrobras tem um time dedicado ao tema e, no caso da usina Colíder, tem apoio de um painel externo de consultores especializados.
8. O que é o nível de “alerta”? Qual era a classificação anterior?
Quando a usina Colíder foi adquirida da Copel, o nível de segurança estava em “atenção”. A mudança para "alerta" é uma medida preventiva que exige ações de curto prazo para manter as condições de segurança. É ainda uma classificação prevista em regulamentação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) que tem quatro estágios em nível crescente de criticidade: normal, atenção, alerta e emergência. O rebaixamento no nível do reservatório foi a opção técnica recomendada pelo painel de especialistas para permitir avaliar os danos detectados nos drenos da usina.
9. Há riscos para a população?
A usina Colíder está operando e a barragem segue estável. As ações adotadas visam preservar esta situação. A redução do nível do reservatório e o estado de “alerta” são medidas preventivas de segurança e a usina Colíder opera dentro das normas de segurança exigidas pela legislação em vigor e com o devido acompanhamento dos órgãos competentes.
10. Qual o canal de comunicação com a Eletrobras?
Pelo número gratuito 0800 721 3275 você pode entrar em contato com a Eletrobras para registrar qualquer tema ligado à Usina Colíder.
11. Como será a comunicação com a comunidade?
A Eletrobras disponibiliza um
canal de whatsapp e este site, onde você encontra materiais informativos sobre o tema. Estes canais são uma fonte oficial de informações, mas não estão prontos para receber dúvidas ou questionamentos. Nestes casos, você deve entrar em contato com o número 0800 721 3275.
